A fauna de determinado bioma ou ecossistema é composta pelo coletivo de animais que convivem neste ambiente específico. Para realizar o manejo de fauna silvestre, é necessário conhecê-los a fundo e entender suas particularidades e hábitos.
De modo geral, podemos agrupar a fauna em dois grandes grupos: fauna doméstica e fauna silvestre. Dentro dessas categorias existem ainda algumas subdivisões como por exemplo: fauna marítima e fauna sinantrópica.
Hoje iremos falar sobre a fauna silvestre, que consiste em todos os animais que não são domesticados e não passaram pelo processo de migração para outros países, ou seja, a fauna endêmica de uma região.
Aves como papagaio, arara e coruja; mamíferos como macaco, onça e morcego; e répteis como jacaré, jabuti e cobra, são alguns exemplos comuns de animais da fauna silvestre encontrados no Brasil.
Muitos deles, como é o caso do papagaio e do jabuti, são confundidos com animais domésticos e retirados de seu habitat natural, porém, a sua criação sem autorização do Ibama, que é o órgão competente responsável, é ilegal.
Agora que já explicamos um pouco sobre o que é a fauna, vamos entender como funciona o manejo de fauna silvestre. Então, continue a leitura.
O que é manejo de fauna silvestre?
O manejo de fauna silvestre compreende o levantamento, monitoramento, salvamento, resgate e destinação dos animais de determinadas regiões que sofrem ou irão sofrer a influência de empreendimentos e atividades capazes de causar impactos à fauna.
Esses empreendimentos e atividades estão sujeitas ao licenciamento ambiental e, para consegui-lo, a empresa necessita de um plano de manejo que permita o aproveitamento e a conservação de fauna silvestre, evitando ou minimizando a perda de biodiversidade.
A depender de cada projeto, as espécies podem continuar a viver em seu habitat natural ou também podem ser levadas para fora dele. Nesse caso, se faz necessário o manuseio desses indivíduos.
Para realizar qualquer tipo de manejo é imperativo ter conhecimento sobre as espécies que serão deslocadas. Informações como biologia, hábitos, taxa de natalidade, mortalidade, comportamento, alimentação etc. são necessárias para que o manuseio seja realizado corretamente.
Como ele funciona e qual sua importância?
O manejo de fauna silvestre consiste, muitas vezes, na condução desses animais para outros locais, já que seu habitat natural sofrerá alterações devido a operação de alguma atividade.
Quando um novo empreendimento é aprovado em áreas que tenham animais silvestres, para preservar a segurança deles e das pessoas que passarão a frequentar o local, é necessário fazer a retirada desses animais, que devem ser encaminhados para outro ambiente com condições ideais para garantir sua sobrevivência e qualidade de vida.
E esse procedimento só pode ser realizado por empresas ou pessoas com documentos de autorização de manejo de animais silvestres.
A Instrução Normativa n. 146/2007 do Ibama tem como objetivo “estabelecer os critérios para procedimentos relativos ao manejo de fauna silvestre (levantamento, monitoramento, salvamento, resgate e destinação) em áreas de influência de empreendimentos e atividades consideradas efetiva ou potencialmente causadoras de impactos à fauna sujeitas ao licenciamento ambiental, como definido pela Lei n. 6938/81 e pelas resoluções Conama n. 001/86 e n. 237/97.
A solicitação do manejo deve ser feita pelo responsável pelo empreendimento. Já o método utilizado será de acordo com o Termo de Referência (TR), sendo determinado pela equipe especializada em consonância com o TR do Órgão competente responsável pela execução.
Por que escolher a Getaf para realizar o manejo de fauna silvestre?
Para garantir o licenciamento ambiental do seu empreendimento e para que as atividades não causem impacto à fauna, é imprescindível contar com a atuação de uma empresa especializada em gestão ambiental.
A Getaf possui equipe multidisciplinar capacitada para realizar o manejo de fauna silvestre com agilidade, segurança, acompanhamento de processos, além de toda a documentação necessária e expertise na área.